Responsabilidade Social nas Organizações

23/10/2013 18:58

Na sociedade contemporânea, a puridade cultural e a crescente discussão de gêneros tem tornado o mundo dos negócios e serviços cada vez mais inquieto. As organizações se veem, a cada instante, diante de novos desafios para atender a realidade crescente de exigências dos cientes e suas especificidades.  Neste sentido, faz-se perceber a necessidade que as empresas têm de se adequar não apenas às questões comerciais, mas também às questões sociais como um todo. Sendo assim, uma prática que vem se tornando cada vez mais necessária nas organizações modernas trata-se da Responsabilidade Social. Mas, do que se trata isso afinal?

A responsabilidade social nas organizações incorpora um conjunto de atitudes e valores pessoais e institucionais que se reflete na organização, em seus parceiros, colaboradores, clientes, fornecedores e dentro da própria empresa. Exemplo destas atitudes, podemos citar: comprometimento com o bem comum, valorização dos colaboradores (empregados), transparência, sustentabilidade ambiental e promoção da comunidade. Mas, será que as organizações estão realmente preocupadas em agir em seus negócios com ações socialmente responsáveis ao mesmo tempo? Para alguns empreendedores (se é que podemos chamar assim), tais atitudes são vistas como “despesas extras” e “insustentáveis”, visto que, para atuar nestas condições, a organização terá um maior custo financeiro e necessita organizar melhor em termos de tempo para tais práticas. Contudo, há uma outra linha de empreendedores mais arrojados que fazem questão de, além da lucratividade, ajudar a comunidade e, por conseguinte, obter reconhecimento social, consolidando sua marca no mercado não apenas por resultados estatísticos de capital financeiro, mas também pelas boas práticas sociais, sendo assim mais um canal de possibilidades de crescimento da sociedade.

No mundo que vivemos atualmente, com grande escassez de água potável, comida e com as questões ambientais se tornando cada vez mais importantes e emergentes, atuar n mercado seguindo a cartilha da responsabilidade social pode ser um grande investimento não somente na empresa, mas algo que trará benefícios para toda uma coletividade, gerando crescimento e progresso para a atual e futuras gerações de clientes, parceiros e demais colaboradores da organização. Sabemos que o Capitalismo “selvagem” abraçou o mundo dos negócios de uma forma extremamente intensa, principalmente após o período da Guerra Fria, no qual havia dois grandes blocos econômicos mundiais distintos (EUA, capitalista X União Soviética, Socialista), que acabou sendo reduzido a apenas um tipo de modelo econômico (capitalista), com grandes impactos sociais e culturais, os quais são sentidos até hoje. Entre estes impactos estão a luta desenfreada pelo lucro, a competição exacerbada, a corrupção, a desonestidade e a disputa desleal. Diante desta situação, observamos a cada dia as consequências sofridas pelo descaso do homem com o meio ambiente e uma “irresponsabilidade” empresarial gritante.

Sendo assim, faz-se cada vez mais urgente um novo modelo de organizações que, desde a sua origem, trate não apenas dos objetivos financeiros, mas que tenham na sua essência valores sociais, éticos e morais que incluam a responsabilidade social como um investimento que trará retorno garantido não somente em um aspecto específico, mas sim em uma variedade de nuances em que se encontra aquela mesma comunidade que fará grande a organização que os buscam como fonte geradora de renda e subsídios de manutenção do negócio projetado.

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