Marcio Kühne emociona público ouricuriense em palestra promovida pela CDL

29/11/2013 15:52

Ocorreu nesta quinta-feira (28) a palestra “Quem faz com amor, faz com qualidade”, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Ouricuri (CDL), com apoio do Sebrae e Senac. O palestrante Marcio Kühne, que já foi visto por mais de meio milhão de pessoas em todo o Brasil, trouxe uma perspectiva motivadora para empresários e colaboradores das empresas, bem como para todo o público presente. Com experiência de atuação em grandes empresas nacionais e multinacionais, Marcio Kühne abordou várias questões acerca do comportamento humano e empresarial, tendo como foco principal levantar reflexões no que tange às práticas empresariais e do capital humano das organizações.

O presidente da CDL Ouricuri, Francisco Assis Matos Alencar (Assis Júnior) iniciou a noite discorrendo acerca da perspectiva do comércio para o ano de 2014, que terá uma dinâmica diferenciada por se tratar de ano de Copa do Mundo e Eleições. Confirmou a realização da VI FECOU – Feira do Comércio de Ouricuri, na última semana do mês de maio do próximo ano, restando apenas fechar algumas parcerias, incluindo, neste sentido, a Prefeitura de Ouricuri. O evento de negócios, que já é uma marca consolidada como uma das principais do ramo no Estado de Pernambuco, já conta com a confirmação da parceria com o Sebrae. Antes da palestra principal, Assis Júnior relembrou o período de intensa dificuldade por conta das condições climáticas que trouxeram a triste realidade da seca na microrregião do Sertão do Araripe Pernambucano.

O palestrante inicia contando alguns exemplos pessoais e outros casos que servem de inspiração e motivação para as pessoas em tempos difíceis, de crise e de descrença. O próprio Kühne já esteve muito perto da morte em um acidente ao mar, caso que foi relatado em detalhes para o público. Uma das primeiras frases de efeito que expôs aos presentes foi quando citou que “o mundo está esquentando, mas as pessoas estão esfriando”, referindo-se a falta de afetividade, respeito, carinho e amor entre as pessoas, fazendo assim um paralelo entre as condições naturais e o comportamento humano nas sociedades. Kühne lembra ainda que nós, latino-americanos, “estamos perdendo nossa latinidade”, algo que nos faz únicos no mundo, em um sentido de calor humano, de dinamismo e de alegria peculiar.

FOTO: Hercules Felix.

Quando da abordagem sobre limites, Kühne fala que “os limites está onde nós os colocamos, ou onde permitimos que os outros em nós os coloquem”. Para exemplificar, Kühne conta a história do menino Rayan, que aos seis anos de idade já superava obstáculos gigantescos, tendo conseguido alguns anos mais tarde, com a ajuda inspiradora de uma professora, levar água a mais de 500 mil africanos. Uma história interessante que merece ser lida em mais detalhes. Por tocar neste assunto, falando de inspiração, Kühne lança uma pergunta ao público: O que falta para o milho virar pipoca? A resposta: o calor, que neste sentido se faz como o “estímulo” necessário para que aconteça o ato da transformação.

Ao relacionar as causas dos problemas nas organizações (empresas), Kühne nos traz resultados estatísticos que apontam que 30% dos problemas organizacionais estão ligados a questões técnicas e conceituais, a grande maioria, ou seja, 70% são originados por questões comportamentais. Neste aspecto, Kühne alerta que a grande questão “não é saber, é fazer”. Para ele, “o inteligente é aquele que faz o que sabe”. É a ação acima do conceito.

Aproximando-se do final da palestra, Kühne nos deixa suas cinco ideias para reflexão comportamental, sendo elas:

  1. Desintoxicar nossos relacionamentos.
  2. Sentir que temos controle sobre nossas vidas.
  3. Cultivar alegria e bom humor.
  4. Ser bom não é o suficiente: é necessário dar show.
  5. Se pautar por excelentes referências.

Kühne cita que “o que diferencia pessoas extraordinárias de pessoas comuns é o amor, o humor e a inteligência”, que que estamos precisando cada vez mais resgatar alguns valores: amor, afeto e carinho. Lembra também que o maior patrimônio (ou capital) que qualquer empresa possui é o Capital Humano, ou seja, as pessoas que fazem as empresas, as quais chamamos contemporaneamente de organizações.

Já encerrando sua palestra, Kühne cita que atualmente até para pedir esmolas é preciso dar show, citando o exemplo dos artistas populares que ficam nos sinais de trânsito, principalmente nas grandes cidades. O palestrante finaliza sua apresentação com as luzes do espaço apagadas, e solicita que todo o público presente abracem-se uns aos outros, ocorrendo um momento de intensa afetividade, carinho e calor humano no evento, encerrando com chave de ouro a palestra em seu objetivo principal.

TEXTO: Humberto Lacerda

 

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