DESRESPEITO: Santa Filomena sofre com os abusos da CELPE e da TIM

06/01/2015 11:14

O desrespeito aos clientes da operadora de telefonia TIM e da CELPE na cidade de Santa Filomena está chegando à beira do ridículo. São constantes as quedas de energia e a instabilidade no sinal dos celulares. Para se ter uma ideia, nesta mesma manhã de terça-feira, no momento em que estava redigindo esta matéria, a energia elétrica já havia caído cinco vezes (isso mesmo, só durante a manhã de hoje havia caído a energia por cinco vezes), desligando computadores de trabalho e outros equipamentos. Nas residências, são desligadas TV’s, geladeiras, rádios e outros utensílios. Só consegui concluir esta matéria porque a fiz em um notebook, com bateria suficiente. Contudo, a situação está se tornando uma calamidade, e os prejuízos são enormes. A minha esposa, por exemplo, estava com a máquina de lavar roupas e o equipamento de som ligado ouvindo músicas, e neste vai e volta da energia os nervos ficam à flor da pele, causando além de grandes aborrecimentos um risco eminente de percas materiais.  

O desgaste com a situação é muito grande. Irritações, problemas de produtividade no trabalho, descongelamento de produtos em supermercados e bares, falta de comunicação, prejuízos de vários tipos. Esta é a atual cena em Santa Filomena devido ao péssimo serviço tanto da CELPE quanto da TIM. Sobre a TIM pesa o fato da também constante instabilidade no sinal, que já chegou algumas vezes a ficar fora por dois a três dias. Um grande desrespeito aos moradores e clientes da cidade caçulinha do Araripe, que já é, de certa forma, “esquecida em alguns casos” devido a sua localização não ser das mais próximas dos grandes centros.

Além disto tudo, aparece uma nova questão, que infelizmente tem como agentes alguns moradores da cidade: quando se trata do trânsito, muitos motoristas (de carro e de moto) não dão o sinal quando vão fazer manobras para a esquerda ou para a direita. Outros não tem o costume de utilizar a buzina para dar algum aviso. Ora, a buzina e os faróis foram feitos para utilizar, senão eles não seriam fabricados, concordam? Talvez seja a falta de blitz policial para colocar ordem no negócio. E o pior e mais desrespeitoso: alguns “idiotas” estão com uma prática que chega a ser inacreditável devido a tamanho absurdo: passam de moto por cima de calçadas só para não ter que passar pelas lombadas da rua... Isso mesmo: passam por cima das calçadas, quase que raspando as portas e portões de algumas residências. Isto chega a ser um caso de polícia.

Uma grande pena que sinto é o fato de muita gente que sente estes problemas na pele se calar diante de tamanhos desrespeitos. Vejo muita gente reclamar (de boca) da TIM e da CELPE, mas atitudes não se veem. Quando enviei uma reclamação para a ANEEL, me veio a resposta que as quedas de energia estão “dentro do limite tolerável”. Isso é uma lástima! Aliás, segue abaixo a resposta que recebi por e-mail da ANEEL quando fiz a minha reclamação.

Enfim, como não há engajamento popular nem do Estado para resolver tais questões (pelo menos que seja visto, não há), o jeito é fazer individualmente uma reclamação no Ministério Público. E, como cidadão que paga impostos e contribui para o desenvolvimento do país, é justamente o que deve ser feito. É o que resta, no momento.

 

Este E-Mail transcreve o conteúdo da Comunicação de Ouvidoria nº 10891/2014-ARPE
Recife, 14 de novembro de 2014

Solicitação de Ouvidoria nº 010.022.0821-476 - Humberto de Oliveira Lacerda

Senhor Humberto de Oliveira Lacerda,

Reportamo-nos à solicitação referente à interrupção do fornecimento de energia elétrica à sua unidade consumidora.

Acerca do motivo de sua reclamação, a Celpe informou que não foi localizado registro de reclamação referente à oscilação/interrupção de energia vinculado a Conta Contrato informada 705311021.

Esclarecemos que eventuais faltas de energia elétrica têm seus limites estabelecidos pelos indicadores de continuidade do serviço prestado: DIC (Duração de Interrupção por Unidade Consumidora), FIC (Frequência de Interrupção por Unidade Consumidora), DMIC (Duração Máxima de Interrupção Contínua por Unidade Consumidora) e Dicri (Duração da Interrupção Ocorrida em Dia Crítico por Unidade Consumidora ou Ponto de Conexão). Esses indicadores são informados mensalmente nas faturas de energia elétrica. O Dicri se diferencia dos demais indicadores por ser apurado por ocorrência de interrupção e não por mês, trimestre ou ano. Todos os indicadores permitem ao consumidor acompanhar as metas de qualidade do fornecimento de energia elétrica estabelecidas para sua distribuidora. Sempre que os limites forem ultrapassados, o consumidor receberá, a título de compensação, um crédito na fatura de energia elétrica em até dois meses após a apuração, no valor referente ao indicador que apresentar a maior violação.

No caso em questão, os indicadores de continuidade (DIC, FIC, DMIC e Dicri), apurados, estão em conformidade com os limites estabelecidos.

É importante ressaltar que, apesar dos limites estabelecidos para a ocorrência de faltas de energia elétrica, os sistemas de distribuição, em face de suas características, estão sujeitos à ação de fatores alheios ao controle da distribuidora, o que torna algumas interrupções inevitáveis.

Adicionalmente, informamos que a reclamação de V.S.ª foi registrada no Sistema de Gestão de Ouvidoria - SGO - e, em conjunto com os registros de outros consumidores, contribuirá para a identificação de eventuais inadequações nos procedimentos das concessionárias e o mapeamento dos tipos de reclamações mais recorrentes em cada região.

As solicitações registradas pelos consumidores são uma importante fonte de informação e, além de contribuírem para o planejamento das fiscalizações feitas pela ANEEL, são utilizadas na elaboração dos relatórios da Ouvidoria Setorial da Agência, os quais se constituem em uma espécie de retrato do serviço de distribuição de energia elétrica do país, com dados relativos a pedidos de informação, reclamações, denúncias e elogios de consumidores de todas as distribuidoras.

Posto isso, colocamo-nos à disposição para prestar mais esclarecimentos.

Atenciosamente,
OUVIDORIA/ARPE

 

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